quinta-feira, 23 de outubro de 2008

BARTHOLOMEU - 3 ° A, B e C

TRABALHO DE FÍSICA

Para a pesquisa, os link's são esses:
http://history.sandiego.edu/gen/recording/tape.html
http://informatica.hsw.uol.com.br/questao503.htm
http://hsw.uol.com.br/
http://eletronicos.hsw.uol.com.br/cassete1.htm
http://www.fazano.pro.br/port51.html
http://www.tpub.com/neets/book23/96.htm
http://www.hgst.com/tech/techlib.nsf/techdocs/F47BF010A4D29DFD8625716C005B7F34/$file/PMR_white_paper_final.pdf
mídias:
http://www.youtube.com/watch?v=E0fWYJKGoLs
http://www.youtube.com/watch?v=vja-QzI5Ebg&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=uj0DFDfQajw&feature=related
e o questionário a ser respondido está a seguir:

1-Quais substâncias ferromagnéticas podem ser usadas na gravação magnética?
2-Como são gravadas as informações numa fita K7?
3-As caixas-preta de aviões ainda usam gravações magnéticas. Como funciona ?
4-As cédulas de algum país usam tinta magnética e gravam dados?
5-Qual a importância tecnológica da gravação magnética?
6-Monte uma linha do tempo com os tipos e evoluções da tecnologia de armazenamento de dados

mande as perguntas e respostas no e-mail: opticphoto@gmail.com ; e no assunto escreve:
seunome_seunúmero_suasérie

beijo a todos

CELULAR NA SALA DE AULA: FERRAMENTA PEDAGÓGICA A SERVIÇO DO PROFESSOR

Carlos Magno Sampaio
e-mail: magn.fis@gmail.com

RESUMO: O uso da tecnologia digital disponível dos aparelhos móveis celulares é hoje, foco de discussão pelo seu uso inapropriado em sala de aula1. Nesse artigo o autor apresenta, através de relatos vivenciados por ele, algumas propostas com o uso adequado do dispositivo e a serviço do professor, como elemento motivador de assuntos tratados em ensino de Física e como ferramenta otimizada para pesquisas realizadas pelo professor.

PALAVRAS CHAVE: Ensino de Física, reflexão, tecnologia da informação, contextualização

TITLE: Cell phone in the classroom: A pedagogic tool to teacher work

ABSTRACT: The use of the digital technology available of cell phone appliances is today discussion focus for his unsuitable use in the classroom. in this article the author exposes through reports survived by him, some proposals with the appropriate use of the device and to teacher service like motivation element of subjects in treated Physics teaching and like tool optimized for investigations carried out by the teacher.

KEYWORDS: Physics learning, reflection, technology of the information, contextual idea

INTRODUÇÃO
Assim como outros adventos tecnológicos, como foram as calculadoras na década de 70, o walkman na década de 80, os games de bolso na década de 90, é a vez do o telefone móvel celular e suas funções multimídia atravessar o caminho do professor em suas aulas. Como antes, o professor e a escola infelizmente não foram preparados para a incorporação dessa cultura e os atritos acabam acontecendo, desgastando a relação professor-aluno ou escola-aluno. No entanto, assim como a internet há cerca de dez anos levou a comunidade escolar a repensar os tão conhecidos trabalhos escolares face ao “recortar e colar”, o celular e seu uso é um instrumento em que repensado, pode auxiliar o professor em suas atividades.
Hodiernamente, os professores precisam se preocupar não somente com o conteúdo que devem ensinar, mas também com as novas propostas pedagógicas e novas tecnologias, que poderão ajudá-los em suas atividades docentes. Dessa forma, o seu papel torna-se hoje muito mais relevante, na medida em que queremos que os alunos se tornem críticos, criativos, construindo seu conhecimento, acompanhando o mundo em que vivem.

O CELULAR ENTRA EM SALA
Da mesma forma que a internet é hoje uma ferramenta que aumenta os recursos didáticos dos professores, atualizando seus saberes, complementando e ampliando seu acervo cultural, as Tecnologias da Informação e da Comunicação oferecem os telefones móveis celulares onde, a um preço acessível, encontramos instrumentos que podem dar suporte à melhoria de sua prática docente e pesquisa. Contudo, apesar desses recursos, muitos professores não se apropriam desta ferramenta.
Atualmente, uma das contribuições às diferentes funções que um professor tem que ter e manter-se atualizado, é o celular, onde as informações são trocadas em grandes velocidades, entre um grupo muito grande de pessoas. Estamos falando aqui em grande interatividade. Assim, ao interagir com seus alunos, é possível enviar links, arquivos como vídeos, músicas e até “lições-de-casa” para seus alunos. Esse dispositivo proporciona assim, potencialmente, o aumento da “inteligência coletiva”. Por que não? É evidente que também há aspectos negativos, pois, como o celular é de uso individual e pessoal, todos usam da maneira que mais lhe parece útil, ou até aproveitando de seus momentos “inúteis”, sem “nada” pra fazer.

O CELULAR ENTRA NA AULA
Procurando o uso racional do celular e em diminuir a distância entre os professores e os recursos digitais disponíveis, escrevi esse artigo onde relato minha experiência com turmas de ensino médio da rede particular e da rede pública no Estado de São Paulo no decorrer do ano letivo de 2008.
No início do ano, o assunto tratado era sobre ondas e energia nas turmas de segundo ano do ensino médio. Ao explicar sobre ondas eletromagnéticas que não podem ser vistas pelo olho humano, peguei um celular emprestado de um aluno e perguntei ao grupo se eles viam uma onda ou qualquer outra “coisa” saindo do celular quando falavam com alguém, que resultou na negação, obviamente. Então continuei:
“Vejam que maravilha nos proporciona a tecnologia, é possível, com esse aparelho falar com minha mãe, há quilômetros daqui. É evidente então, que o aparelho envia ondas invisíveis até minha mãe e tudo isso muito rápido”.
Voltando-se para a turma, perguntei se eles sabiam como as ondas emitidas por um aparelho chegam a outro. Como responderam que não, expliquei-lhes sobre as antenas e torres de transmissão e recepção e ainda sobre os tipos de tecnologias de acesso celular como CDMA, TDMA, GSM e 3G.
“A engenhosidade do sistema celular está na divisão de uma cidade em pequenas células. Isso permite uma extensiva reutilização de freqüência ao longo de uma cidade, de modo que milhões de pessoas possam usar os telefones celulares simultaneamente” 1
Absolutamente atentos à informação, aproveitei pra falar de outros tipos de transmissão de rádio e ainda sobre as ondas sonoras.
Questionei aos alunos que sendo o som uma onda mecânica, a voz que ouviam quando conversavam ao celular era da própria pessoa. Eles achavam que sim, que por ser um tanto complexo o processo, eu já suspeitava.
Expliquei-lhes então, que as ondas que chegam num aparelho são convertidas por dispositivos eletrônicos sofisticados e transformadas em energia que faz vibrar os alto-falantes que estão instalados no aparelho, por isso a bateria era importante. Alguns alunos perguntaram sobre o perigo de explosão. E retirando a bateria de alguns celulares, pedi que verificassem se os aparelhos traziam correta e detalhadamente a informação de energia, tipo de pilha e cuidados que se deve ter, além dos alertas e perigos de explosão.
Sobre os sons audíveis e inaudíveis ao homem, eu tinha previamente armazenado o ringtone * mosquitoTM. Liguei meu celular e lhes mostrei o som de freqüência inaudível para o ouvido humano acima de uma certa idade. Alguns alunos me pediram que lhes enviassem o arquivo, por acharem muito interessante. Outros, imediatamente relacionaram o som ouvido ao mesmo som que ouvem quando ligam seus televisores CRT.
Para encerrar o assunto multidisciplinar, indiquei aos alunos o link: http://www.youtube.com/watch?v=FGcJdddX4Iw onde um grupo de pessoas supostamente estouram pipocas com aparelhos celulares apontados para o milho. Para alguns alunos que possuíam Bluetooth enviei diretamente o vídeo.
O relato do professor, ainda como um exemplo isolado, não deixa de demonstrar que é possível aos professores apoderarem-se de maneira muito mais construtiva e criativa das tecnologias e direciona-las a aulas mais atualizadas e contextualizadas.
Na atividade “velocidade de uma formiga”, proposta pela professora Alexandra Lucia Leal Gomes no portal: http://www.cienciamao.if.usp.br, é possível na foto, ver uma aluna usando a função cronômetro de seu celular.

CELULAR VAI PARA A WEB
Ainda mais produtivo que o uso material para exemplo de assuntos ou medições, que não deixa de ser pertinente, há ainda a melhoria da qualidade instrucional e de projetos de pesquisa onde o professor pode usufruir desse aparelho, que descrevo a seguir.
Utilizando o aparelho LG – modelo MG810c , gravei vários vídeos de curta duração sobre experimentos científicos e publiquei numa conta do “Youtube”.
- ovos em inércia: http://www.youtube.com/watch?v=tgiYXt_HPrI
- Inertia coin: http://www.youtube.com/watch?v=PFEbYtjhgj0
- equilíbrio: http://www.youtube.com/watch?v=zm4HUlVv0cY&feature=related
- densidade: http://www.youtube.com/watch?v=7bFZt4b4ufA&feature=related
- Pressão atmosférica I: http://www.youtube.com/watch?v=iVP51WfFoKQ
- Pressão atmosférica II: http://www.youtube.com/watch?v=CVUwJdsRUs4
- Pressão atmosférica III: http://www.youtube.com/watch?v=NLl4yNDlWDg
- termoscópio: http://www.youtube.com/watch?v=fBfMvKGLspc
- ilusão de movimento: http://www.youtube.com/watch?v=ORFV0Hp56YE
- dragão – ilusão de óptica: http://www.youtube.com/watch?v=sIpIaL_5enc
- Papa- ilusão de óptica: http://www.youtube.com/watch?v=bzKN9pigBfM
- Transmissão de calor: http://www.youtube.com/watch?v=i4mT5qpn4Rk
- Lévitron: http://www.youtube.com/watch?v=CH9wJZ8JR5Y
Os alunos podem acessar livremente os vídeos e discuti-los em sala com o professor, fato que vem despertando grande interesse e comentários dos alunos, devidamente registrados.
O reconhecimento desse trabalho veio com as publicações de vídeos no portal da Sociedade Brasileira de Física de Ensino e Divulgação da Física - Píon, que disponibiliza material didático relacionados à física e ao ensino em: http://www.pion.sbfisica.org.br/ e no portal do Ministério da educação – MEC no site: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/
Em outro projeto de pesquisa, que inclui os vídeos do www.youtube.com/magnifisica e aulas práticas, lúdicas e experimentais, o professor utiliza exclusivamente o celular para registrar de forma metodológica as etapas do processo de construção e desenvolvimento da proposta com fotos dos alunos nas aulas, vídeos com as atividades desenvolvidas e gravação dos alunos durante a aula, discutindo e elaborando a conclusão de relatórios.
O professor pode encontrar, na sala de aula, situações que não permitem atividades que não estejam devidamente planejadas e que não tenham sido adequadamente elaboradas, considerando os fatores emocionais e sócio-culturais, além do nível dos alunos. Na prática do magistério, não se espera soluções milagrosas e receitas prontas, e sim iniciativas. O desafio de ampliar as habilidades e formar um cidadão crítico deve ser o fator de motivação para iniciativas como esta, e são bem-vindas as críticas e sugestões.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

1. FOLHA ONLINE - Assembléia aprova lei que proíbe celular em sala de aula em SP. São Paulo: 31/08/2007. [consultado em 10 de Outubro de 2008]. Disponível em:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u324666.shtml

2. Julia Layton, Marshall Brain, Jeff Tyson. "HowStuffWorks - Since the cellphones work ". Publicado em 14 de novembro de 2000 (atualizado em 16 de abril de 2008) http://informatica.hsw.uol.com.br/celular.htm (13 de outubro de 2008)

3. NARDI, R. Pesquisas em ensino de Física. São Paulo: Escrituras, 1998

4. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho Científico. 21. ed. São Paulo: Cortez, 2000

5. VILLAS BOAS, N.;DOCA, R. H. ; BISCUOLA, G.J. Tópicos de Física. 18.ed. São Paulo: Saraiva, 2007. v.2 , p.229

* O ringtone, que recebeu o nome de Mosquito, foi desenvolvido pela empresa de segurança britânica Compusound Security Systems. A campainha é um som de alta freqüência (um tom fixo em 14,4 kHz)

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

TRABALHO 3º EM - LICEU STA CRUZ

pesquisa: Gravação magnética de dados
links de indicação do Magno:
http://history.sandiego.edu/gen/recording/tape.html
http://informatica.hsw.uol.com.br/questao503.htm
http://hsw.uol.com.br/
http://eletronicos.hsw.uol.com.br/cassete1.htm
http://www.fazano.pro.br/port51.html
http://www.tpub.com/neets/book23/96.htm
http://www.hgst.com/tech/techlib.nsf/techdocs/F47BF010A4D29DFD8625716C005B7F34/$file/PMR_white_paper_final.pdf
Imagens da Física - As idéias e as experiências do pêndulo aos Quarks
Autor: Ugo Amaldi - editora Scipione
página 355 e 356
Indicação bibliográfica:
AMALDI, Ugo. Imagens da Física - As idéias e as experiências do pêndulo aos Quarks. São Paulo, Scipione,1997. p. 355-356
mídias:
http://www.youtube.com/watch?v=E0fWYJKGoLs
http://www.youtube.com/watch?v=vja-QzI5Ebg&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=uj0DFDfQajw&feature=related

Questionário:

1-Quais substâncias ferromagnéticas podem ser usadas na gravação magnética?
2-Como são gravadas as informações numa fita K7?
3-As caixas-preta de aviões ainda usam gravações magnéticas. Como funciona ?
4-Como são gravadas as informações num cartão magnético?
5-As cédulas de algum país usam tinta magnética e gravam dados?
6-Qual a importância tecnológica da gravação magnética?
7-Qual a vantagem de um disco magnético regravável (disquete)? e qual a desvantagem em relação aos compact disc ?
8-Monte uma linha do tempo com os tipos e evoluções da tecnologia de armazenamento de dados
9-Por que o nome K-7?(ca-seven)?
10-Indique alguns links que você encontrou.

Achou alguma coisa muuuito interessante pra falar pra mim?
-Então mande junto com o questionário para opticphoto@gmail.com seguindo as instruções:
assunto: seunome_seunúmero_suasérie

As perguntas com as respostas no corpo de texto da mensagem- NÃO ANEXE ARQUIVOS, que não sejam:
figuras- formato JPEG ou GIF no máximo 1Gb
videos- formato AVI, WMF ou FLV no máximo 5 minutos (Se for do youtube ou metacafe coloque o endereço na mensagem, NÃO PRECISA ANEXAR)

AS DÚVIDAS DEVEM SER POSTADAS AQUI

DATA MÁXIMA PARA ENVIO: 23 de Outubro

Arquivo do blog

Einstein, Picasso e a quarta dimensão

No início do século 20, uma revolução ocorreu simultaneamente nas artes e nas ciências físicas. De um lado, Pablo Picasso destruiu a rigidez plástica na pintura, tentando, com o cubismo, expandir as possibilidades de representação de imagens tridimensionais em telas bidimensionais. Aproximadamente na mesma época, Albert Einstein destruiu a rigidez da concepção newtoniana de espaço e tempo, mostrando que medidas de distância e de tempo não são absolutas, independentes do estado de movimento de quem as faz, mas, sim, dependentes do movimento relativo entre observadores. Dada a proximidade nas datas (o quadro de Picasso "Les Demoiselles D'Avignon" é de 1907, e a teoria da relatividade especial de Einstein é de 1905), é natural se conjecturar que houve uma influência da física nas artes.Em recente livro, "Einstein, Picasso: Espaço, Tempo e a Beleza que Causa Confusão", Arthur I. Miller revisita esse tema, oferecendo uma explicação muito plausível para a aparente coincidência de datas. Segundo Miller, não houve, na verdade, uma influência direta entre os trabalhos de Einstein e de Picasso; ambos são partes de uma profunda transformação cultural que já ocorria no princípio do século, cujo foco maior de atenção era justamente o questionamento da natureza do espaço e da relação entre a realidade e sua percepção sensorial.Picasso tentou representar a totalidade de uma imagem, vista ao mesmo tempo de vários ângulos diferentes, como se o observador existisse em uma dimensão a mais, a quarta dimensão. Explico: imagine uma bola flutuando no espaço. Vemos a superfície dessa bola que, como toda superfície, tem duas dimensões. Mas nós sabemos que essa superfície é curva e não plana, como, por exemplo, o topo de uma mesa. Por quê? Porque vemos a bola em três dimensões. Sabemos que ela tem também um raio que define a distância entre a superfície da bola e o seu centro. Caso o raio variasse de ponto a ponto, isto é, se a distância entre os pontos na superfície e o centro não fosse fixa, a bola teria uma aspecto distorcido.Imaginemos, então, uma bola distorcida, como a superfície da Lua, repleta de crateras e montanhas, ou uma cabeça. De nossa perspectiva tridimensional, jamais poderemos captar a totalidade da bola: veremos apenas a parte que se encontra voltada para nós, e não a face oculta. Com o cubismo, Picasso tentou representar todos os aspectos de uma superfície, como se pudéssemos ver a frente e as costas de uma pessoa ao mesmo tempo, transformando-nos em observadores de uma quarta dimensão espacial.Já Einstein, em sua teoria da relatividade especial, mostrou que observadores com um movimento relativo entre si, por exemplo, uma pessoa em pé numa calçada e outra passando de carro, obterão resultados diferentes ao medirem distâncias e intervalos de tempo. Se a pessoa em pé na calçada estiver segurando uma régua de um metro na horizontal (medida por ela), a pessoa passando de carro verá essa régua um pouco mais curta. Não percebemos isso, pois esses efeitos só se tornam importantes a velocidades próximas da velocidade da luz, de 300 mil quilômetros por segundo.O oposto ocorre com o tempo: para o observador passando de carro, um relógio na mão da pessoa na calçada bate mais devagar, ou seja, a passagem do tempo dilata. Einstein concluiu que tempo e espaço são manifestações conjuntas da realidade física. Poucos anos mais tarde, ficou claro que a teoria da relatividade trata o tempo como uma dimensão a mais, em pé de igualdade com as três espaciais.Picasso e Einstein foram influenciados pelo matemático francês Henri Poincaré que, no início do século, propôs que a geometria descrevendo a realidade não era única. Picasso, através de seu amigo Maurice Princet, e Einstein, ao ler o livro "Ciência e Hipótese", publicado em alemão em 1904. Para ambos, a função da ciência e da arte é revelar a essência da realidade que se esconde por trás da limitada percepção sensorial. Mesmo que a quarta dimensão de Picasso seja diferente da de Einstein, nossa visão de mundo foi profundamente mudada por ambas.
MARCELO GLEISER da Folha de S.Paulo