domingo, 21 de outubro de 2007

Recuperação contínua de física- 4bim

Individual
folha sulfite tamanho A4 (ver modelo)
1a. folha: margem de 1 cm e folha dividida ao meio- construção de imagem\classificação da imagem
espelho convexo - I - objeto defronte o espelho
espelho côncavo - I-objeto antes do centro

2a. folha: margem de 1 cm e folha dividida em 4 partes (ver modelo)
espelho côncavo
II-objeto no centro
III-objeto entre o centro e o foco
IV-objeto no foco
V-objeto entre o foco e o vértice

MODELO

entrega 26\10

http://www.physicsclassroom.com/mmedia/optics/bp.html

prova de recuperação 31\10 - princípios ópticos, espelhos planos e esféricos

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

eclipse de Sobral

A mecânica clássica de Newton deixou de reinar absoluta com a teoria da relatividade geral de Einstein.
Particularmente, a lei da Gravitação Universal foi questionada. A idéia básica da Relatividade Geral, conhecida por "Princípio da Equivalência" é que gravidade, "puxando" um objeto em uma determinada direção é completamente equivalente a uma aceleração desse objeto na direção oposta. Um exemplo conhecido é que se estamos em um elevador acelerado para cima, sentiremos nosso "peso" aumentado, como se uma "gravidade extra" estivesse nos puxando para baixo. Dessa forma, se estivermos num elevador no espaço, longe da ação gravitacional da Terra, podemos simular a gravidade acelerando o elevador para cima com a aceleração g.
O espaço possui três dimensões e a quarta dimensão é o tempo. Saiba um pouco mais sobre quarta dimensão em: http://www.radioboanova.com.br/offline.php?prog=161
Segundo a Teoria Geral da Relatividade, publicada por Einstein em 1915, matéria (massa) "distorce" o espaço e o tempo em suas proximidades. Como uma conseqüência dessa distorção, Einstein fez a previsão, em 1916 que um feixe de luz, ao passar próximo a uma grande massa, deve ser desviado, mudando sua direção de propagação. A luz de uma estrela ao passar próxima ao Sol deveria ser desviada, segundo Einstein, por 1,75 segundos de arco. Essa previsão foi testada numa das observações científicas mais importantes de toda a história da Astronomia e realizada simultaneamente na África e no Brasil, por astrônomos da Royal Astronomical Society de Londres, durante o eclipse total do Sol de 1919., conhecido como eclipse de Sobral(CE).
O eclipse impede que o Sol ofusque a luz que vem da estrela, permitindo a medição prevista na teoria de Einstein.
Os desvios observados, segundo os cientistas, foram os seguintes:
SOBRAL: 1,98" ; PRÍNCIPE: 1,60".
Esse resultado foi considerado um triunfo da teoria da relatividade geral de Einstein. Apresentado pelo astrônomo inglês na reunião de 6 de Novembro de 1919 da Sociedade Real de Londres, foi divulgado com grande destaque pelo Times, no dia seguinte, e logo a seguir pelos maiores jornais de todo o mundo. Albert Einstein tornou-se, da noite para o dia, um superstar da ciência, passou a ser conhecido do grande público e assediado com o mesmo interesse que os grandes astros do cinema e do esporte.

Empuxo

Uma prancha de surf de 6’-1/2"cuja densidade é 0,05 g/cm3 é utilizada por um surfista de 66 kg. A prancha flutua na água e quando o surfista sobe nela, uma parte dela fica submersa. Estime a altura x da parte emersa, sabendo que a densidade da água é 1,00( ou 1000 kg/m3) e considerando a prancha um paralelepípedo de 2,00m x 50cm x 8cm.
volume da prancha:
Vprancha = 50x200x8 = 80.000 cm 3
como a densidade da prancha é 0,05 g/cm3e m = d.V, obtemos a massa da prancha:
mprancha = 4000 g ou 4 kg
O peso da prancha é 40N
como o peso da pessoa é 660 N,
Ptotal = 700 N
usando a fórmula do empuxo:
E = P
d.V.g = P
1000.Vsub.10 = 700
Vsub = 0,07 metros cúbicos
Vsub = área da base x altura
Vsub = 2x0,5xh
0,07 = 1.h
h = 7 cm (submerso)
como a prancha tem 8 cm, conclui-se
x = 1 cm

terça-feira, 16 de outubro de 2007

silhueta na fogueira


veja mais detalhes no site
http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI1994499-EI312,00.html

9ª séries - calor e temperatura

pág. 118

exerc. 1,2,3,5 e 8
Resolução:
1. Mentira!A temperatura se mede pela energia cinética, o termômetro compara a temperatura, viu?

2. Ele explodirá, pois só permite a dilatação da coluna até a marca de 120 °C

3. O aumento de temperatura aumenta o volume da maioria das substâncias.A água é uma exceção.

4. O plástico é pior condutor de calor que o chão (piso).

5. Converter 95°F. TC /5 = (TF – 32)/9
TC /5 = (95 – 32)/9
TC /5 = 63/9
TC = 5.7
TC = 35°C

6.
7.
8.TC /5 = (TF – 32)/9
36,5/5 = (TF – 32)/9
7,3 = (TF – 32)/9
7,3.9 = TF -32
65,7 +32 = TF
97,7°F


quarta-feira, 10 de outubro de 2007

exercícios 2°serie-óptica geométrica

•Pág.576
Exercícios: 1 a 5
•Pág.584
Exercícios 6 a 11

resolução:
1. a) sim. Pois segundo eles, a luz vinha dos olhos.
b) pq o objeto deve estar iluminado para que possamos ver.
2. a) sim ele é. Só que é uma fonte secundária.
b) Porque ele reenvia a luz do Sol para a Terra.
3.

4. a) em A
b) em B
c) Em C, que esta fora da região de penumbra e sombra.
5.
6.
7.a) não. ela está trás do espelho!
b) Sim. Pois ela está dentro do campo visual do espelho
8.
a) SIM, sem problemas.
b) na imagem, que dista 4m do observador.
9.
10.

fases da Lua
ESPELHOS ESFÉRICOS.

PÁG.579




EXERCÍCIOS:


Arquivo do blog

Einstein, Picasso e a quarta dimensão

No início do século 20, uma revolução ocorreu simultaneamente nas artes e nas ciências físicas. De um lado, Pablo Picasso destruiu a rigidez plástica na pintura, tentando, com o cubismo, expandir as possibilidades de representação de imagens tridimensionais em telas bidimensionais. Aproximadamente na mesma época, Albert Einstein destruiu a rigidez da concepção newtoniana de espaço e tempo, mostrando que medidas de distância e de tempo não são absolutas, independentes do estado de movimento de quem as faz, mas, sim, dependentes do movimento relativo entre observadores. Dada a proximidade nas datas (o quadro de Picasso "Les Demoiselles D'Avignon" é de 1907, e a teoria da relatividade especial de Einstein é de 1905), é natural se conjecturar que houve uma influência da física nas artes.Em recente livro, "Einstein, Picasso: Espaço, Tempo e a Beleza que Causa Confusão", Arthur I. Miller revisita esse tema, oferecendo uma explicação muito plausível para a aparente coincidência de datas. Segundo Miller, não houve, na verdade, uma influência direta entre os trabalhos de Einstein e de Picasso; ambos são partes de uma profunda transformação cultural que já ocorria no princípio do século, cujo foco maior de atenção era justamente o questionamento da natureza do espaço e da relação entre a realidade e sua percepção sensorial.Picasso tentou representar a totalidade de uma imagem, vista ao mesmo tempo de vários ângulos diferentes, como se o observador existisse em uma dimensão a mais, a quarta dimensão. Explico: imagine uma bola flutuando no espaço. Vemos a superfície dessa bola que, como toda superfície, tem duas dimensões. Mas nós sabemos que essa superfície é curva e não plana, como, por exemplo, o topo de uma mesa. Por quê? Porque vemos a bola em três dimensões. Sabemos que ela tem também um raio que define a distância entre a superfície da bola e o seu centro. Caso o raio variasse de ponto a ponto, isto é, se a distância entre os pontos na superfície e o centro não fosse fixa, a bola teria uma aspecto distorcido.Imaginemos, então, uma bola distorcida, como a superfície da Lua, repleta de crateras e montanhas, ou uma cabeça. De nossa perspectiva tridimensional, jamais poderemos captar a totalidade da bola: veremos apenas a parte que se encontra voltada para nós, e não a face oculta. Com o cubismo, Picasso tentou representar todos os aspectos de uma superfície, como se pudéssemos ver a frente e as costas de uma pessoa ao mesmo tempo, transformando-nos em observadores de uma quarta dimensão espacial.Já Einstein, em sua teoria da relatividade especial, mostrou que observadores com um movimento relativo entre si, por exemplo, uma pessoa em pé numa calçada e outra passando de carro, obterão resultados diferentes ao medirem distâncias e intervalos de tempo. Se a pessoa em pé na calçada estiver segurando uma régua de um metro na horizontal (medida por ela), a pessoa passando de carro verá essa régua um pouco mais curta. Não percebemos isso, pois esses efeitos só se tornam importantes a velocidades próximas da velocidade da luz, de 300 mil quilômetros por segundo.O oposto ocorre com o tempo: para o observador passando de carro, um relógio na mão da pessoa na calçada bate mais devagar, ou seja, a passagem do tempo dilata. Einstein concluiu que tempo e espaço são manifestações conjuntas da realidade física. Poucos anos mais tarde, ficou claro que a teoria da relatividade trata o tempo como uma dimensão a mais, em pé de igualdade com as três espaciais.Picasso e Einstein foram influenciados pelo matemático francês Henri Poincaré que, no início do século, propôs que a geometria descrevendo a realidade não era única. Picasso, através de seu amigo Maurice Princet, e Einstein, ao ler o livro "Ciência e Hipótese", publicado em alemão em 1904. Para ambos, a função da ciência e da arte é revelar a essência da realidade que se esconde por trás da limitada percepção sensorial. Mesmo que a quarta dimensão de Picasso seja diferente da de Einstein, nossa visão de mundo foi profundamente mudada por ambas.
MARCELO GLEISER da Folha de S.Paulo