quarta-feira, 29 de abril de 2009

9º ano GLOBAL: relatório

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
Nome:___________________________________________n°_____série_____

TÍTULO DO EXPERIMENTO:

MATERIAL UTILIZADO:

PROCEDIMENTO:

CONCLUSÃO/DISCUSSÃO:

ANEXOS: AMOSTRAS, FIGURAS, FOTOS E ESQUEMAS

sábado, 18 de abril de 2009

psy trance

Os símbolos são usados há muito tempo pelo homem, desde os hominídeos. Eles nasceram da necessidade de nos comunicarmos, de forma que um símbolo deve ser uma figura simples mas que resgate em nossa consciência uma quantidade de informações muito grande. Símbolos muito antigos, além de possuírem essa propriedade, constituem ainda um elo de ligação entre o passado, podendo nos remeter a um sentimento confuso e de veneração. Apesar disso, empresas conhecendo o poder exercido pelos símbolos, ainda os usa para nos atrair. É o caso, por exemplo dos ícones ou logotipos do Mac Donald’s, da Coca-cola e da Nike.
Os símbolos sagrados impressionam de forma ímpar a humanidade, que infelizmente, sabe cada vez menos seus significados e simplesmente atraído, passa a adota-lo como “amuleto”.

É quase unânime que a origem do Universo se deu por uma grande explosão, segundo a teoria do Big-Bang. Pois vamos lá, você deve saber ou deve ter ouvido falar que o som não se propaga no vácuo. Sendo assim, não podemos ouvir o som das explosões solares da fusão do Hélio. Mas e se pudéssemos, como seria? Uma barulheira tremenda. No entanto, se pensarmos romanticamente, o som da explosão que deu início ao Universo deve, apesar de inaudível, ser uma coisa divina. Literalmente divina e primordial eu diria. Graças a essa divindade, é provável que a freqüência desse som (uma onda) seja tão alta que não perceberíamos, mesmo que houvesse vestígios dela ainda hoje. Acontece que se estamos aqui, frutos da dita explosão, e o Universo estão ai (em provável expansão), o som primordial “toca” até hoje. É ai que entra algumas figuras históricas como Pitágoras. Ele acreditava na música das esferas, o som do Universo. O que o levou inclusive a criar a escala musical. É isso mesmo! Se não fosse ele pensar na música das esferas, a gente não tinha as músicas que ouvimos. Os hindus pensavam nos sons fundamentais do universo e criaram em sânscrito seus símbolos:

Daí, se você observar o ॐ, que corresponde ao OM – primeiro som da criação do universo, em sânscrito. Verá que figura entre os jovens amantes da música eletrônica psy trance. Bem, agora você já sabe o que significa o símbolo.

domingo, 12 de abril de 2009

desafio a percepção

Faça o download, recorte e monte o quebra-cabeças :)

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Einstein, Picasso e a quarta dimensão

No início do século 20, uma revolução ocorreu simultaneamente nas artes e nas ciências físicas. De um lado, Pablo Picasso destruiu a rigidez plástica na pintura, tentando, com o cubismo, expandir as possibilidades de representação de imagens tridimensionais em telas bidimensionais. Aproximadamente na mesma época, Albert Einstein destruiu a rigidez da concepção newtoniana de espaço e tempo, mostrando que medidas de distância e de tempo não são absolutas, independentes do estado de movimento de quem as faz, mas, sim, dependentes do movimento relativo entre observadores. Dada a proximidade nas datas (o quadro de Picasso "Les Demoiselles D'Avignon" é de 1907, e a teoria da relatividade especial de Einstein é de 1905), é natural se conjecturar que houve uma influência da física nas artes.Em recente livro, "Einstein, Picasso: Espaço, Tempo e a Beleza que Causa Confusão", Arthur I. Miller revisita esse tema, oferecendo uma explicação muito plausível para a aparente coincidência de datas. Segundo Miller, não houve, na verdade, uma influência direta entre os trabalhos de Einstein e de Picasso; ambos são partes de uma profunda transformação cultural que já ocorria no princípio do século, cujo foco maior de atenção era justamente o questionamento da natureza do espaço e da relação entre a realidade e sua percepção sensorial.Picasso tentou representar a totalidade de uma imagem, vista ao mesmo tempo de vários ângulos diferentes, como se o observador existisse em uma dimensão a mais, a quarta dimensão. Explico: imagine uma bola flutuando no espaço. Vemos a superfície dessa bola que, como toda superfície, tem duas dimensões. Mas nós sabemos que essa superfície é curva e não plana, como, por exemplo, o topo de uma mesa. Por quê? Porque vemos a bola em três dimensões. Sabemos que ela tem também um raio que define a distância entre a superfície da bola e o seu centro. Caso o raio variasse de ponto a ponto, isto é, se a distância entre os pontos na superfície e o centro não fosse fixa, a bola teria uma aspecto distorcido.Imaginemos, então, uma bola distorcida, como a superfície da Lua, repleta de crateras e montanhas, ou uma cabeça. De nossa perspectiva tridimensional, jamais poderemos captar a totalidade da bola: veremos apenas a parte que se encontra voltada para nós, e não a face oculta. Com o cubismo, Picasso tentou representar todos os aspectos de uma superfície, como se pudéssemos ver a frente e as costas de uma pessoa ao mesmo tempo, transformando-nos em observadores de uma quarta dimensão espacial.Já Einstein, em sua teoria da relatividade especial, mostrou que observadores com um movimento relativo entre si, por exemplo, uma pessoa em pé numa calçada e outra passando de carro, obterão resultados diferentes ao medirem distâncias e intervalos de tempo. Se a pessoa em pé na calçada estiver segurando uma régua de um metro na horizontal (medida por ela), a pessoa passando de carro verá essa régua um pouco mais curta. Não percebemos isso, pois esses efeitos só se tornam importantes a velocidades próximas da velocidade da luz, de 300 mil quilômetros por segundo.O oposto ocorre com o tempo: para o observador passando de carro, um relógio na mão da pessoa na calçada bate mais devagar, ou seja, a passagem do tempo dilata. Einstein concluiu que tempo e espaço são manifestações conjuntas da realidade física. Poucos anos mais tarde, ficou claro que a teoria da relatividade trata o tempo como uma dimensão a mais, em pé de igualdade com as três espaciais.Picasso e Einstein foram influenciados pelo matemático francês Henri Poincaré que, no início do século, propôs que a geometria descrevendo a realidade não era única. Picasso, através de seu amigo Maurice Princet, e Einstein, ao ler o livro "Ciência e Hipótese", publicado em alemão em 1904. Para ambos, a função da ciência e da arte é revelar a essência da realidade que se esconde por trás da limitada percepção sensorial. Mesmo que a quarta dimensão de Picasso seja diferente da de Einstein, nossa visão de mundo foi profundamente mudada por ambas.
MARCELO GLEISER da Folha de S.Paulo